No mundo das empresas, a realidade dura e crua é que têm que gerar lucros. As empresas necessitam de equilibrar a satisfação dos clientes, a qualidade dos produtos ou serviços e, claro está, a rentabilidade. Na verdade, até as instituições sem fins lucrativos, como sejam, associações com fins desportivos, associações com fins culturais ou associações com fins sociais e caritativos têm de cumprir com algumas premissas para que tenham equilíbrio financeiro e mantenham os seus sócios e utilizadores satisfeito.
Embora as questões monetárias possam criar tensões, os colaboradores das empresas consideram relevante que as mesmas dêem lucros.
Muitas vezes, o dinheiro fala mais alto e os colaboradores mudam-se para empresas da concorrência que lhes fazem propostas que são, eventualmente, demasiado boas para recusar. Na maior parte das vezes, o dinheiro vai subindo e descendo na lista de componentes de insatisfação dos colaboradores (as componentes que não agradam no emprego) do que na sua lista de elementos de satisfação (as componentes que agradam no emprego).
No mercado de trabalho, o salário está sujeito a um infindável de variáveis. Algumas empresas que alcançam um grande sucesso pagam aos seus colaboradores salários mais elevados do que a média do mercado. Noutros casos, os níveis dos salários dependem do custo de vida onde a empresa está inserida. Há ainda outros casos em que os salários comparativamente baixos podem ser equilibrados por benefícios superiores à média.
O dinheiro e as competências andam de mãos dadas e raramente se separam. Nos dias de hoje, é frequente os salários serem, sempre, uma questão em aberto.
Ricardo Luís *
Contabilista e Consultor de empresas
* Escreve mediante o antigo acordo ortográfico
Comentários