Quinze dias se passaram e o país de António Costa afundou-se mais um pouco. Portugal está ao nível do Navio de Guerra “Mondego”, sem motor, com a tripulação revoltada, com um capitão obstinado e em breve fica sem gasolina e afunda.
Houve em tempos um ministro (curiosamente agarrado à bóia socialista) que chamou ao CDS “um partido naufrago”, pois bem, hoje quem corre risco de se afogar às mãos do socialismo é mesmo Portugal.
Diariamente vemos o governo de maioria do Capitão António Costa dar sucessivos tiros no próprio navio, mas, apesar disso, o Almirante Marcelo continua a mantê-lo no seu posto, por falta de alternativa política para a governação.
A alternativa ficou bem patente no governo dos Açores onde os marinheiros liberais e o marinheiro do chega têm dinamitado o “navio” regional de PSD/CDS desde o primeiro dia, o que não augura ao Almirante Marcelo nada de bom para substituir Costa no continente.
O problema, parece-me, desta pretensa alternativa é que ninguém é aquilo que diz ser. O marinheiro anti-sistema, que todos temiam, continua bem agarrado ao sistema que afirma detestar, já os auto-intitulados “responsáveis” marinheiros liberais, presos às amarras intransigentes das suas próprias ideologias, abandonaram o barco ao primeiro sinal de tempestade, afinal laissez faire na economia, laissez faire na vida.
O Estado colapsou, mas como não há alternativa mantém-se o colapso.
No passado o CDS pagou o mediatismo do “irrevogável” do seu líder, mas na hora certa nunca abandonou Portugal. Razão para dizer, bom de mim fará, quem depois de mim virá.
Opinião de Pedro Amaral, Advogado e Presidente do CDS Lousada
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