LOUSADA TEM NOVO GRUPO DE BOMBOS
Da paixão por Lousada e pelas suas tradições nasceu um grupo de bombos, que se decidiu denominar Tá-a-Bombar”. Nasceu “numa brincadeira de Carnaval, quando pedimos uns bombos emprestados e fizemos uma festa enorme, ao ponto de ganharmos o concurso do Bar Sunny Side e desde então não paramos”, revela Mariana Gonçalves, uma das impulsionadoras do grupo.
“Os bombos são uma tradição de Lousada e por nos movermos sempre por amor a esta terra, decidimos após essa brincadeira, prosseguir a sério com o grupo”, afirma aquela lousadense. Primeiro eram oito amigos e atualmente são quase três dezenas: Mariana Fernandes Gonçalves (Presidente), Guilherme Pereira (Vice-presidente), Sofia Gonçalves Silva, Ricardo Gomes, António Pinto, Inês Gonçalves, José Ferreira, Claudia Ribeiro, Mafalda Ribeiro, João Nunes, Matilde Gonçalves, Letícia Ferreira, Daniel Rocha (Xina), Gil Ferreira, Luís Ferreira, Vítor Matos, Maria Inês Ribeiro, José Teixeira, Artur Ferreira, Jorge Sousa, Francisco Teixeira, Sofia Moreira, Marta Teixeira, António Rocha (Joca), Bianca Roldão e Lara Almeida.
O Tá-a-Bombar surgiu para animar festas públicas, mas “estamos abertos para contratações para todo o tipo de eventos. Este ano já fizemos alguns e já temos marcações. Estamos também prontos para participar nas queridas Grandiosas e meter toda a gente a tirar o pé do chão connosco”, refere Mariana Gonçalves.
O grupo assegura o material para os elementos, que é pago através de patrocínios e das receitas de eventos.
A imagem de marca do Tá-a-Bombar tem a capela do Senhor dos Aflitos e a vaca de fogo “que fizemos questão de colocar no nosso logotipo de grupo, pois é uma tradição que acabou, mas não será esquecida. Queria ressalvar que infelizmente em Lousada e naquilo que toca às grandiosas festas em Honra do Senhor dos Aflitos, as tradições cada vez mais estão a morrer. É urgente preservar a nossa identidade e passar este culto aos mais novos para que estes um dia possam dar continuidade, a mística Lousadense não pode morrer com as gerações passadas”, afirma com bairrismo bem vincado.
Se tivesse que descrever este grupo numa frase Mariana diz: “Seria aquela que usamos na altura da pandemia: meu Senhor dos Aflitos, a ti tudo te enaltece, quem Lousada ama, suas festas não esquece”.
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