Jorge Faustino, administrador da insolvência da empresa Sioux Portugal, referiu ao nosso jornal que irá dar prioridade à retoma da atividade naquele espaço: “Um processo de insolvência é um processo urgente. Vamos tentar que seja resolvido o mais rápido possível. Eu irei privilegiar numa fase inicial a venda do imóvel no seu todo com as máquinas, de forma a que possa ser retomada a atividade. Isto só acontece se houver uma proposta que tenha a concordância com os credores. Só depois é que podemos partir para uma fase de liquidação ou do edifício ou das máquinas. Vamos privilegiar a primeira. O que nós conseguirmos fazer para que aqui exista alguma continuidade é importante “, refere o administrador.
Meireles da Silva, o empresário lousadense que se mostrou interessado na compra do imóvel, dando continuidade à laboração da fábrica, está a aguardar uma reunião para apresentar ao administrador a sua proposta: “É muito positivo saber que o administrador da insolvência vai ao encontro dos meus objetivos. Espero que o processo seja célere e que seja transparente, pois só assim é que os interesses dos credores, neste caso os trabalhadores, serão devidamente salvaguardados. Já pedi uma reunião com o administrador da insolvência, e espero que a minha proposta seja tida em conta”, conclui.
Recorde-se que a empresa SIOUX, unidade industrial na freguesia de Boim, empregava cerca de 150 pessoas e fechou no início de maio, sujeitando-se a um processo de insolvência.
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