Embora não exista nenhum profissional possuidor de todas as competências consideradas ideais pela empresa, existem habilidades técnicas e comportamentais que são consideradas indispensáveis pelas organizações, dado que é no capital humano que está o alicerce e a subsistência de uma empresa.
Cada empresa exige um conjunto de habilidades para atender com eficiência às expectativas do mercado dinâmico e competitivo, onde impera a qualificação e a adaptação, independentemente do ramo de atuação da organização.
O mercado de trabalho requer cada vez mais qualidades e habilidades profissionais específicas, tais exigências não estão apenas ligadas ao conhecimento académico ou técnico, mas em habilidades relacionadas ao comportamento, como comunicação, desenvolvimento organizacional, relações interpessoais e às características de personalidade. Hoje, os profissionais devem deter diferenciais, para uma adaptação às necessidades do mercado, procurando aprimorar, desenvolver e acrescentar competências comportamentais e profissionais, de acordo com a realidade da organização em que atuam, tendo o conhecimento como um aliado ao seu crescimento, potenciando os resultados pretendidos. É diferenciado o que estiver melhor preparado e que labuta de forma eficiente e flexível com diferentes situações e perfis de pessoas, que assegura as condições necessárias para a realização/desempenho nas atividades e obtenção de resultados, que enfrenta desafios e entraves que influenciam o caminho e a chegada aos objetivos pretendidos.
As organizações procuram cada vez mais profissionais que vão além de títulos e diplomas, com plasticidade humana, com uma postura colaborativa, que expressem suas ideias com clareza e transparência, com uma visão holística, criem sinergias, arrisquem fazer diferente, identifiquem resoluções/lacunas e alternativas para problemas, proponham soluções win-win, procurem se desenvolver, se atualizarem e, apresentem resiliência e inteligência emocional. Sejam abertos a novos métodos de trabalho e desafios, preparados para transformar os momentos de crise em oportunidades, inovação e crescimento, tendo em vista os objetivos da empresa.
Num mundo empresarial, no qual a competição desgasta relações e afasta pessoas, substituindo colegas de trabalho por concorrentes, as qualidades pessoais estão cada vez mais eminentes na contratação de profissionais, tal não significa que, a experiência e o conhecimento teórico estão a ser desprendidos. As empresas precisam colocar os dois na balança para ter uma organização mais eficiente.
O que vale/contribui mais? As qualidades pessoais dos profissionais, que contribuem de forma significativa na execução de atividades, como comportamento, iniciativa e comunicação, ou as habilidades técnicas, tendo por base a experiência e a formação escolar/académica? As atitudes comportamentais são importantes, para o trabalho em equipa, mas o peso técnico ainda é tão falho, que não dá para dizer que um se deva sobrepor ao outro. O ideal é existir um equilíbrio entre as duas habilidades.
Encontrar o profissional certo é dificulto para a organização, bem como, saber se o conhecimento teórico que o profissional detém faz face ao desempenho das funções concernentes, empregando conhecimentos, sendo capaz de colocá-los em prática e otimizá-los. Atendendo que, o conhecimento comporta a bagagem que o profissional traz, e que a habilidade é fomentada e incrementada na empresa.
As empresas carecem de pessoas com habilidade para transformar o conhecimento pessoal em património para a organização. Para ter algum valor tangível, o conhecimento precisa sair do currículo e se tornar algo real, para nutrir a soma de e entre competências técnicas e qualidades humanas num todo para a organização.
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