Lousada começa agora a sair gradualmente de um certo estado de letargia, que esta pandemia envolveu. Cada um de nós tenta sair disto da melhor maneira, mas nunca será melhor do que encontrava, a não ser, que seja alguém, que se aproveitou das fraquezas e debilidades do próximo.
Sabemos, que há sempre um oportunista ao “virar da esquina”, sem valores e sem humanismo. O Louzadense continua a enveredar por relevar os cidadãos lousadenses, que promovem a cultura, o desporto, a vida empresarial, a solidariedade, enfim, tudo que contribua para termos uma sociedade mais próxima e justa.
Nestes tempos de aparente acalmia, eis que surge algo, que abana um pouco a nossa segurança e a nossa autoestima. Referimo-nos ao facto de um dos aterros situados no nosso concelho estar a receber lixos vindo do estrangeiro, nomeadamente de Itália. Esse aterro gerido pela empresa Rima foi licenciado para receber lixos do norte do país. Esta realidade levanta muitas questões, que inquietam qualquer cidadão. Como foi possível chegarem lixos do estrageiro ao aterro da Rima? Até que ponto estes aterros são verdadeiramente monitorizados? Com que rigor técnico é realizado? Que garantias a autarquia pode oferecer aos lousadenses? Para estas e outras questões procuramos respostas.
O Louzadense tem acompanhado este tema com profundidade e sentido de responsabilidade. Temos testemunhos de autarcas (vereação e juntas de freguesia), bem como do cidadão Ricardo Ribeiro o principal denunciante.
O Louzadense contactou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRn) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que não se moraram interessadas em responder às nossas questões. A Associação Nacional de Conservação da Natureza – Quercus concedeu-nos uma entrevista, que se mostrou profícua e imparcial sobre a problemática dos aterros.
Nesta edição o nosso “Grande Louzadense” é Salvador Fernandes, que tem uma vida dedicada à música e com participações relevantes no associativismo. Personalidade de alma musical, carregada de genes dessa arte que transmitiu às gerações seguintes, maestro da banda musical de Lousada e formador de muitos músicos, são razões mais que suficientes para merecer o relevo atribuído.
Analisaremos as preocupações de alguns comerciantes e empresários sobre as consequências da pandemia, que estamos a padecer. Além de continuarmos a apresentar a visão de lousadenses sobre a mesma, recolhida por videoconferência. Também começaremos a tentar perceber as primeiras reações ao começo da tímida e gradual abertura das atividades comerciais.
Os nossos colaboradores articulistas continuam a ter qualidade, diversidade e pertinência, que desejamos e que satisfazem os nossos leitores.
Boa leitura!
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