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Entrada O Louzadense

Professor Trigo deixou marcas no ensino em Lousada

De Redação
Setembro 28, 2020
Em O Louzadense, Sociedade, W
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Professor Trigo deixou marcas no ensino em Lousada
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No início, achava não ter vocação para professor, mas acabou por dar muito ao ensino, não só como docente, mas também como vereador da Educação da Câmara Municipal de Lousada. Falamos de Fernando Augusto de Meneses Trigo, mais conhecido por Professor Trigo. É “transmontano de gema”, como gosta de vincar, nascido em Torre de Moncorvo a 10 de janeiro de 1940.

Filho único, para desgosto seu, foi na terra natal que frequentou a instrução primária, no Colégio Campos Monteiro, “Malandrote” é a palavra que usa para descrever o jovem de outrora. Talvez por essa razão tenha reprovado no exame de admissão. Seguiu-se o “castigo” no Internato Municipal de Guimarães, seguido da entrada no Colégio da Formiga em Santa Rita (Ermesinde), onde permaneceu cinco anos, completando o quinto ano (atual 9.º ano). Terminado este ciclo de estudos, a vida académica prosseguiu no Colégio João de Deus, no Porto, cidade onde tinha familiares residentes, frequentando o antigo 7.º ano.

Inclinado para a área do direito, adiou por duas vezes a inspeção militar, numa altura em que tinha já rebentado a guerra no Ultramar. Acabou, no entanto, por continuar os estudos na Escola do Magistério Primário, incentivado por alguns colegas que o entusiasmaram a matricular-se. Na altura, a entrada não era fácil, dado o elevado número de candidatos.

Empréstimo de caneta faz nascer um grande amor

Foi aí, na altura da inscrição, que conheceu Maria Luísa Machado Lopes, que viria a tornar-se sua esposa. Tudo aconteceu por acaso, com o empréstimo de uma caneta Parker não devolvida por lapso. “Passados três dias, viu-se aflita para entregar a caneta”, conta. Natural de Caíde de Rei, Maria Luísa morava numa casa arrendada em frente ao Magistério. Foi, portanto, um namoro de grande proximidade, cujo companheirismo se manteria ao longo da vida. “A minha esposa sempre me acompanhou”, salienta.

Concluído o curso, o jovem professor enfrentou o obstáculo do serviço militar, agora inadiável: “Faltavam 15 dias para passar à disponibilidade quando fui chamado para Tancos. Fiz o curso de minas e armadilhas. Demorei um mês e meio a tirar a especialidade”, conta.

O obstáculo maior e mais temido era Guerra Colonial. Consciente da perigosidade de uma ida para o Ultramar, transmitiu a “terrível notícia” à namorada e falou-lhe sobre a possibilidade de adiarem o casamento, pois temia deixá-la viúva. Determinada, Maria Luísa não aceitou a ideia. Casaram em agosto e viveram juntos até fevereiro, altura em que formou batalhão na Serra do Pilar, para rumar a Angola.

Antes, porém, como professor, concorreu para Caíde de Rei, abrindo a possibilidade à esposa de ficar a lecionar na escola onde fora colocado, ao abrigo da lei dos cônjuges. A esposa ficava assim “em casa”, após lecionar noutras escolas.

Tempos difíceis em Angola

Na ex-colónia viveu tempos difíceis, os quais não gosta de relembrar, pois ficou numa zona de grande conflito. Conta que, na primeira missão, teve a tristeza de ver um colega gravemente ferido regressar a Portugal.
Foram 28 meses como furriel que lhe deixaram muito poucas recordações. Ainda assim, recorda alguns bons momentos, destacando as funções como professor. Em Angola, A taxa de analfabetismo era muito elevada, mesmo entre os militares, e o professor Trigo contribuiu para melhorar a situação. As aulas eram somente à noite, num barracão. “Fui à direção escolar de Luanda, deram-me quadro e material e à noite lá íamos para a aula. Eram uns 15 ou 20. Fizeram exame da 4.ª classe”, explica.

Já em Portugal, durante um dos convívios que organiza anualmente com ex-militares do seu batalhão, no terceiro sábado de abril, teve uma surpresa. “Num desses almoços, aparece-me um indivíduo bem-posto, com sinais de boa situação financeira. Pediu a palavra e, frente a 200 homens, disse que parte do que era o devia ao furriel Trigo”, conta. Tinha sido um dos que fez a quarta classe.

O professor que pensava não ter vocação para o ensino, – admite que, com o tempo, experiência e formação, acabou por marcar positivamente a vida de muita gente.

Há pouco menos de um ano no território africano, Fernando Trigo ganhou licença para regressar a Portugal e conhecer o filho mais velho, nascido em junho de 1965. Uma licença que conseguiu porque sempre teve a “sorte” de encontrar amigos por onde passava.

Já definitivamente na metrópole, foi acometido pelos sintomas de paludismo, que trouxe de África. Padeceu de febre elevada e perdas de consciência, chegando a ter alucinações. Sobreviveu e continuou como professor em Caíde de Rei. Na altura, a profissão não era bem remunerada e ainda pensou em mudar de atividade, tendo concorrido a tesoureiro no banco Totta e Açores, no Porto. Admitido, teria ainda de esperar meio ano pela transferência do funcionário que ocupava o lugar. Aliado a esta espera, havia ainda outro argumento contra de peso: o sogro não o queria ver longe da família e, proprietário de uma serração, tencionava entregar-lhe o negócio. O genro aceitou e assegurou a gestão durante oito anos. A crise pós-25 de Abril levou ao encerramento de muitas serrações e a fábrica não foi exceção, tendo encerrado nessa altura.

A partir daí, dedicou-se ao ensino de corpo e alma e desenvolveu alguns projetos juntamente com a esposa. Criou o curso de adultos na escola e o 5º e 6.º anos para aqueles que pretendiam alargar os estudos. Chegou também a receber um convite para integrar o projeto da telescola, mas recusou quando soube serem os alunos a financiar as aulas.

Criou a primeira Casa do Povo do concelho

Fixou residência em Caíde de Rei, passando então a trabalhar ativamente em prol do concelho e das populações. Professor na escola local, a ele se devem, em 1973, a primeira Casa do Povo, com 12 freguesias adstritas, e o primeiro posto médico. “Eu não ganhava um tostão, num projeto fundamental para os trabalhadores rurais e de previdência social”, diz. Teve, igualmente, participação decisiva na fundação do Caíde de Rei Sport Clube, em 1977, presidindo à primeira Direção, e ajudando a desbloquear o terreno para o parque de jogos, após conversações com Camilo Rodrigues, representante da Quinta dos Ingleses. Sem ser de andar nas manifestações, não ficou indiferente ao bichinho da política, que, aliás, já vinha do avô. Relembra, contudo, a única manifestação a que foi “obrigado” a ir, em Fafe, e da qual saiu a fugir. “Uns amigos convidaram-me para ir ao Zé da Menina comer uma vitela. Alinhei e a minha mulher foi comigo. Vi tiros, pancadaria e saí a fugir”, conta.

Em Lousada, a política surgiu pela mão dos amigos, os professores António Ildefonso dos Santos e Luís Pinto da Silva. Influenciado por Freitas do Amaral, ajudou a fundar a secção concelhia do CDS. Apesar de não se posicionar politicamente à esquerda, eram antigos alunos e apoiantes do Partido Comunista quem que o ajudavam a colar cartazes, situação que provocava até o espanto da esposa: “A minha mulher dizia: Levaste o Serafim e o António para colar os cartazes?” No final da afixação, estava garantida a “tainada” e isso era o mais importante! O trabalho político dava os seus resultados, com o CDS a registar 10% a nível nacional e a ser a terceira força mais votada em Lousada, em 1976.

Coligação com o PSD sem aprovação do CDS nacional

A nível autárquico, no concelho, a coligação com o PSD nas eleições de 1982 fez-se à revelia da Comissão Política Nacional do CDS: “Recebi um normativo do CDS central a recusar a coligação, mas eu escrevi a discordar porque desse modo perdíamos a Câmara. Mesmo assim, não aceitaram”, recorda. Mas o professor Trigo não acatou a decisão e a coligação avançou, vencendo as eleições, em lista encabeçada por Amílcar Neto, da qual Fernando Trigo fez parte, vindo a assumir funções como vereador da Educação e Cultura. O êxito eleitoral repetiu-se no ato eleitoral de 1985, numa Lousada muito diferente, em 1986, “em que o Fundo de Equilíbrio Financeiro era apenas de 366 mil contos”. Como faltava muita coisa no ensino, arregaçou as mangas. “Comecei a revolucionar o ensino”, afirma. Visitou as escolas, fez o levantamento das necessidades e iniciou a apresentação de propostas para remodelar os espaços e o material. Acabou com as carteiras “obsoletas”, mobilou todas as escolas do concelho e vedou-as. Também construiu novas escolas, como a de Macieira e Cristelos. Já não lhe coube descerrar a placa de inauguração desta última, por não ter aceitado a obra como pronta durante o seu mandato, por verificar infiltrações de água. Na altura, a população estudantil era grande e houve necessidade de criar novas salas de aula, como aconteceu na escola da Estação de Caíde de Rei. Deu, ainda, atenção especial aos alunos com deficiência, sem lugar na escola, assegurando a Câmara Municipal o transporte para instituições especializadas, como a Cercimarante.
A nível cultural e recreativo, foi o impulsionador do Festival da Canção do Vale do Sousa. Eram admitidos a concurso trabalhos inéditos, com letra e música, previamente gravadas em cassete, avaliadas por um júri da área. O Professor Trigo guarda belas recordações desses festivais, que se realizaram no Estádio Municipal e no gimnodesportivo da Escola Preparatória.
O festival de folclore também chegou ao concelho por sua iniciativa. Os conhecimentos e amizades com nomes do folclore nacional abriram-lhe algumas portas e permitiram aos grupos de folclore lousadenses participações no estrangeiro.

Outra importante realização foi a Expolousada, feira agroindustrial que, de 1987 a 1989, decorreu na Escola Preparatória. “Éramos o único concelho da região sem uma mostra das nossas potencialidades, mas conseguimos mobilizar centenas de expositores e milhares de visitantes, dignificando e promovendo a economia local”, salientou.

Todas estas experiências levam-no a um balanço muito positivo do trabalho autárquico, terminado em 1989. Para além de ajudar ao desenvolvimento do concelho, fez muitos amigos e sentia-se estimado. Mesmo a relação com a oposição decorria sem grandes conflitos, num clima de cordialidade.

Rua apagada para conseguir polivalente para a escola

Falando de evolução, realça algumas obras que lhe deram luta. Para conseguir o pavilhão polidesportivo da Escola Secundária de Lousada teve de se deslocar a Lisboa a fim de falar com o coronel Oliveira, responsável pelos equipamentos escolares, que lhe apresentou um mapa com pioneses assinalando as escolas construídas e a construir. “Se a escola preparatória estiver a um ou mais quilómetros, eu construo-lhe um pavilhão”, disse-lhe. A solução implicou astúcia: “Disse ao arquiteto para ir à carta toponímica, fazer uma cópia e anular uma rua, para a distância ser de acordo com o exigido. Enviou cópia para o mesmo responsável e deslocou-se outra vez a Lisboa passado meio ano, de onde veio com a resposta pretendida: “Pode ir para a Câmara e dizer que vamos fazer o pavilhão”. E, de facto, o pavilhão foi construído.

A Escola EB 2,3 de Caíde também deu alguma luta. As escolas de Lousada estavam sobrelotadas e os alunos eram obrigados a estudar noutros concelhos. O vereador foi à DREN, onde já conhecia os diretores, reivindicando que Lousada precisava de outro estabelecimento de ensino preparatório e secundário. “Passado algum tempo, veio uma equipa de engenheiros e arquitetos. Mostrei-lhes os locais possíveis. A Câmara tinha de se comprometer com 30% do valor da empreitada”, recorda.

Aquando da apresentação do projeto na Câmara, quem não apreciou o local foi o engenheiro Pacheco, vereador natural de Lustosa, que entendia que a sua freguesia precisava mais de nova escola. “Deu muito trabalho, mas deu-me muita satisfação”, refere. A escola foi construída já na gestão de Jorge Magalhães.

As sementes do complexo desportivo também foram lançadas na altura em que era vereador. Visionário, sabia que o Estádio Municipal tinha os dias contados. “Escolhemos aquele local, marquei reuniões com os proprietários para aquisição dos terrenos. Apesar dos obstáculos, quando deixou a vereação o processo já ia adiantado.

A nível cultural, fundou a Associação Cultural e Etnográfica dos Professores de Lousada, à qual se dedicou grande parte da sua vida, saindo apenas devido à doença da esposa. Para além das atuações em vários locais, a associação realizava a festa de final do ano com os professores na Quinta de Vila Meã. Recorda um episódio curioso que lhe rendeu 1000 contos (5 000 euros na moeda atual). Tendo presente o Secretário de Estado adjunto do ministro da Educação, queixou-se ao governante que tinham uma caixa de música, à qual nem piano podia chamar. Eram precisos 1000 contos para adquirir um novo. “Eu arranjo-lhe mil contos”, garantiu o governante. Foi o que quis ouvir. Pegou no microfone e anunciou a novidade. O órgão chegou no fim de um ano.

Bons tempos no Externato Senhora do Carmo

Em 1995, aposentou-se, mas, passado um ano, bateram-lhe à porta para integrar o projeto do Externato Senhora do Carmo, em Vilar do Torno e Alentém. Os proprietários queriam-no como diretor pedagógico. Depois de conhecer a escola, aceitou, prometendo ficar apenas um ano. “Quando ia entregar a pasta, disseram-me nem pense nisso’”, conta. Rendido ao projeto, continuou a deixar a sua marca, onde teve papel ativo no alargamento do ensino até ao 12º ano. Foram anos “muito bons”, “os melhores anos da minha vida profissional”, diz, com satisfação. Ainda hoje é lembrado com saudades no Externato, sendo convidado para todas as atividades.
Com dois filhos e quatro netos, é um homem feliz. São os netos que o estimulam, o “puxam” para a vida. Sente-se acarinhado por todos, porque sempre esteve disponível para ajudar. Até na altura em que lhe pediam para escrever às respetivas namoradas quando estava no Ultramar. Escrevia os sentimentos dos outros, mas não os deixava “enganar as raparigas”.

Sempre fiel a si próprio, às suas convicções e a uma ética de vida por todos reconhecida, o Prof. Fernando Trigo tem já a sua marca inapagável na história do concelho.

Redação

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Comentários 1

  1. António José Meneses Dias says:
    2 anos ago

    Não me surpreende este meu primo ter tido uma vida tão cheia de Glória, pois tudo nele é bondade e a recompensa aparece sempre, um grande abraço para ele.

    Responder

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