A Associação dos Voluntários de Caíde de Rei foi fundada em 1990 de forma a dotar a freguesia de uma instituição que prestasse um serviço no transporte dos doentes aos tratamentos hospitalares e clínicos. Em 2020, para assinalar o seu aniversário, adquiriram duas novas viaturas.
A fundação da associação tem como impulsionadores José Cunha e António Cunha e, desde a sua fundação, que assume um papel importante na comunidade de Caíde, nas freguesias vizinhas e no concelho.
Com apenas cinco funcionários, a associação presta serviço de transporte de doentes não urgentes, “em segurança e com o melhor conforto possível aos tratamentos hospitalares e clínicos”, afirma Sérgio Santos, presidente desde 2018 e ligado aos órgãos sociais há vários anos.
Embora com as dificuldades enfrentadas pela pandemia, a associação conseguiu adquirir duas novas viaturas: uma Ambulância Tipo A1 e uma viatura VDTD, representando estes investimentos, cerca de 90.000 euros, “um enorme esforço financeiro” desenvolvido pela Associação. Esta compra vem concretizar uma prioridade e ambição na renovação e reforço da frota automóvel, passando a dispor de 8 viaturas ativas ao serviço.

“O nosso crescimento tem sido alicerçado no trabalho e no rigor financeiro. Ao longo destes 30 anos, construímos instalações, compramos viaturas e temos tido colaboradores que nos têm ajudado a elevar a nossa instituição a este nível. Relativamente à compra das viaturas, o nosso lema será sempre proporcionar o melhor conforto e segurança possível aos nossos doentes e a renovação da frota é uma condição para que tal seja possível”, explica o presidente.
O propósito desta direção é, de forma continuada, “criar as melhores condições, permitindo que a Associação consolide e reforce a possibilidade de desenvolver os princípios definidos nos seus estatutos”, que são o “Transporte de doentes” e “Atividade Social’.
Sérgio Santos acredita que o segredo do sucesso está em ter “um grupo de trabalho, na direção e órgãos sociais, muito coeso e ambicioso, para proporcionar este crescimento sustentável”.
Em 2020, “ano difícil e conturbado”, realizaram mais de 200 solicitações de transporte, só para associados, “sempre com o inerente benefício de condições praticadas pela Associação”.
“Esta pandemia tem feito com que as pessoas se habituem a uma nova forma de viver e pensar e, fundamentalmente, no nosso caso, tivemos que pedir um esforço extra aos nossos colaboradores e voluntários, que têm sido incansáveis para que nada falte aos nossos doentes”, afirma o presidente, deixando um agradecimento a todos os colaboradores.
No novo ano, pretendem dinamizar e duplicar o número de sócios, cerca de 200, lançando um desafio junto da comunidade, mas em particular junto dos atuais sócios.
O presidente aproveitou, ainda, para agradecer a todas as empresas, instituições e particulares, que “têm ajudado na aquisição de máscaras, fatos de proteção, viseiras, máquinas de ozono e outros desinfetantes”.
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