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Entrada Cultura

Menos cultura, menos vida: sobreviver a mais um confinamento

De Redação
Fevereiro 22, 2021
Em Cultura, W
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Menos cultura, menos vida: sobreviver a mais um confinamento
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Teatros, concertos, museus, bibliotecas, associações e instituições culturais voltaram a fechar as portas que ainda não tinham sido totalmente abertas desde março do ano passado. Com portas fechadas, trabalhadores em casa e atividade suspensa, a cultura procura formas de sobreviver e de se adaptar à nova realidade e tecnologia, mas será o suficiente para aguentar outra suspensão? 

Concertos cancelados, sem palcos para atuar e salas de exposição fechadas: já passou quase um ano desde a última suspensão e encerramento total da atividade cultural a nível nacional. O elevado número de mortes e casos positivos levou o Governo a decretar um novo confinamento que obriga o encerramento de bens não essenciais e o setor cultural viu toda a sua atividade suspensa. 

A Jangada Teatro, fundada em 1999 e instalada no Auditório Municipal de Lousada, é um projeto que tenta chegar a todos e que permite que os “grandes temas” possam ser vistos por toda a gente, como afirma Luiz Oliveira, Diretor Artístico. “Depois de percebermos como estava Lousada e por onde começar, percebemos que era exatamente nas escolas, com as escolas e para as escolas. Começar a fazer espetáculos para os mais novos com a questão primordial e os valores básicos e com uma atenção especial nos últimos anos ao ambiente e à ecologia”, explica.

Com 50 espetáculos em 20 anos, viu toda a sua atividade parada em março passado. “Num ano normal seriam, no mínimo, duas produções novas, uma para a infância e uma para adultos. Em 2020, íamos ter uma estreia a 29 de março, o Pinóquio, com música ao vivo e orquestra, e foi dado a 13 de outubro. Entretanto, no verão, voltamos a ter remarcações e houve reagendamento dos espetáculos”, confirma o diretor. 

Porém, não tardou a encerrar novamente as portas e com a impossibilidade de realizar ensaios: “uns espetáculos foram cancelados, outros foram adiados. Em 10, fizemos quatro ou cinco. E isto no fim do ano, agora imagine-se no ano completo, em que conseguimos fazer aí uns 50/70, fazermos ao longo do ano 10, é muito complicado”. 

“Estamos a falar de uma equipa de oito pessoas, a tempo inteiro, com ordenados e a ter de continuar, porque as pessoas têm família.”

“Estamos a falar de uma equipa de oito pessoas, a tempo inteiro, com ordenados e a ter de continuar, porque as pessoas têm família. Como disse, tenho dois filhos e tenho de os alimentar, têm de ir para a escola, têm de se vestir. Somos cidadãos exatamente iguais aos outros, simplesmente a nossa área não é a confeção, não é o calçado, não é o móvel, são as artes de palco”, expressa. 

Luiz Oliveira

Num setor geralmente marcado pela precariedade e onde o primeiro confinamento poderá ter deixado marcas profundas e difíceis de superar a longo prazo, são esperadas medidas que procurem atenuar o agravamento da situação. 

O apoio a fundo perdido e sem concurso, no montante de 42 milhões de euros, cedido pelo Governo, destina-se a todas as empresas e entidades coletivas do setor, como teatros, salas de espetáculo, produtores, promotores, agentes, salas de cinema independentes, cineclubes, associações e todos os profissionais, como artistas, autores e técnicos.  

“Os apoios não são às companhias, é um apoio ao espectador. Se eu tenho 50 mil para fazer um trabalho durante um ano, é para me ajudar na produção, para comer tenho de ir buscá-lo aos trabalhos. Se não tivéssemos apoios os bilhetes não podiam estar, nos teatros municipais, a cinco, sete ou doze euros”, relata. 

A Jangada Teatro tem o apoio da Direção Geral das Artes (DGARTES), “mas foi complicado”, lamenta o diretor. “A dada altura, tivemos de avançar para lay-off, que foi uma decisão complicada e acertada com toda a gente, porque há uma direção, mas depois somos todos conscientes de que precisamos do outro para trabalhar. É por isso que o teatro vai manter-se durante muitos anos, porque esta necessidade de ouvirmos o outro de perto, de tocar, que não existe no cinema”, manifesta. 

Apesar de todos os constrangimentos, o diretor artístico admite que o ano de 2020 “foi fantástico para refazer uma série de coisas. Fantástico no sentido que nos obrigou a fazer reprogramações e restruturações. Como não tínhamos auditório, mas queríamos fazer o FOLIA, então pensamos fazê-lo na rua e por vários espaços da vila. O FOLIAZINHO também seria no auditório, pensamos fazer nas escolas. Resultado: nenhum foi possível devido à pandemia”. 

“Tivemos de falar com as companhias contratadas e adiar por mais um ano. Para 2021, as coisas estão pensadas dessa forma, até porque, estamos sempre a pensar em inovar e chegar ao público de uma outra forma”, menciona. “Em relação à reprogramação, neste caso o FOLIA e o FOLIAZINHO, fora de portas, seria para estrear no fim de maio, mas vai ser impossível, posso dizer que, se tudo correr bem, começamos os ensaios em maio, para estrear em julho, no FOLIA”, adianta. 

Ainda é cedo para dizer que a cultura mudou, contudo, a pandemia levou empresas e instituições a acelerarem a adoção da tecnologia digital. “As artes de palco nunca mais vão ser iguais. Neste momento temos tudo nas nossas mãos, no telemóvel, está tudo à mão”, lamenta. 

Músicas que ficam por tocar   

Os impactos da pandemia de covid-19, e das medidas adotadas para tentar contê-la, foram particularmente catastróficos nas artes do palco e na música, com perdas de 75% a 90%. Estima-se que o sector precisará de uma década para recuperar desta crise.

Os ruídos, a ansiedade de pisar o palco e a grandiosidade dos espetáculos musicais passaram a ser um mundo cinzento e doloroso para quem deles vive. Tentam manter a positividade, mas as dificuldades e o receio falam mais alto. Artistas, músicos, técnicos de som e de iluminação, agentes e promotores viram o ano ser completamente cancelado, sem data prevista para voltar a “dar música”. 

A Banda Musical de Lousada, constituída por 64 músicos e 13 diretores, que são músicos, pais de músicos, sócios, um pouco de tudo, tinha, num contexto normal, entre 10 e 12 festas e poderia ter concertos em auditórios, na rua ou nas freguesias. “Tínhamos os ensaios, que começam em janeiro e terminam em julho, nas Festas do Sr. dos Aflitos, que são quinzenais ou semanais, dependendo da disponibilidade. Temos, ainda, os Cantares de Janeiras e concursos”, explica Cristina Batista, tesoureira. 

Cristina Batista (à esquerda), Artur Sousa (ao centro) e José Ferreira (à direita)

Os músicos não têm um ordenado fixo e são remunerados à festa, “com valores que dão para pagar despesas e pouco mais”, comenta a tesoureira. 80% dos músicos são profissionais ou estudam música e “isso também tem alguma importância, temos de dar valor ao que temos na terra”, acrescenta. 

“Em cada festa recebem uma determinada importância para compensar as despesas que têm. Às vezes pequeno-almoço, almoço e jantar”, relata José Ferreira, secretário. “E pouco resta”, acrescenta Artur Sousa, presidente. 

Em fevereiro do ano passado, ainda lhes foi possível participar na Festa de São Brás, em Nespereira. “Fizemos a festa e nunca pensávamos que isto ia chegar a este ponto. Tivemos de parar os ensaios para perceber o desenrolar da pandemia. Então, a direção aproveitou para melhorar acusticamente a sala. Depois, mais tarde, é que percebemos que as coisas não iam começar tão cedo”, explica a tesoureira. 

Em agosto, o grupo ainda conseguiu realizar alguns ensaios para a preparação do Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, que se realizaria no final do ano e acabou por não acontecer. “Janeiras também não houve este ano, a festa de Nespereira também já passou o dia e não podemos ir. As 15 festas previstas para o ano de 2020 passaram para o ano de 2021, mas também não sabemos. Pode não haver nada”, testemunha José Ferreira. 

“Estávamos a contar ter uma época de arromba”, exprime o presidente, mas a época ficou reduzida à paragem total. Como os músicos não dependem totalmente da remuneração da Banda, não há despesas maiores nesta fase. “No ano passado tivemos o apoio habitual da Câmara, que aplicamos no melhoramento acústico da sala de ensaio e na aquisição de instrumentos musicais”, mencionam. 

“Compreendemos a situação, mas, que estamos prejudicados, estamos. Os músicos não estão a tocar, não estão a ensaiar. Continua a haver alguns concertos, mas não é de Bandas Filarmónicas, se calhar de grupos mais pequenos.”

A paragem não privilegiou a Banda, mas aproveitaram a interrupção para melhorar as condições da sala que durante um ano “normal” não seria possível. Sentem que foi um setor muito prejudicado.  “Compreendemos a situação, mas, que estamos prejudicados, estamos. Os músicos não estão a tocar, não estão a ensaiar. Continua a haver alguns concertos, mas não é de Bandas Filarmónicas, se calhar de grupos mais pequenos”, lamenta o secretário. 

“Entendemos que a Banda são os 64 elementos, não são 30 nem 40, ao trabalhar, trabalha-se no global”, refere Cristina Batista. E ao ar livre também não é uma opção por tudo o que envolve. “Mesmo que nos disponibilizemos, tem de haver uma certa organização por trás no staff: toda a logística de concerto, distanciamento dos músicos e principalmente do público; porque a banda até pode estar a cumprir normas, mas o público também tem de ter cuidado. Isto engloba muitos ajuntamentos”, acrescenta. 

E não há concertos sem ensaios. “Para fazermos concertos temos de ensaiar, temos de ter condições para fazer os ensaios. Não vamos para a rua sem estar ensaiados”, alerta o presidente. 

“Estar parado tanto tempo é muita coisa para uma associação como esta, sem qualquer tipo de atividade, porque as bandas vivem do espírito filarmónico, camaradagem, estar com os amigos músicos e até mesmo estar com familiares, porque no seio da banda temos famílias que acompanham a Banda em gerações. Fazer música também é muito importante, por isso é importante haver ensaios”, reflete a tesoureira.

No que diz respeito aos cargos de direção que ocupam, referem que “também foi em má altura, porque entramos há três anos e os mandatos são precisamente de três anos. Fizemos uma época que não deu para ser bem preparada devido à nossa entrada só em fevereiro e passou um ano parado, e este ano é o último ano de mandato e pouco podemos fazer. O nosso mandato termina em outubro de 2021”, lamentam.

Questionados sobre os possíveis impactos, asseguram que “não haver qualquer tipo de atividade é o suficiente, a Banda está completamente parada. A sede é utilizada para os músicos estudarem e fazerem gravações, mas porque está tudo parado e não podemos fazer nada”.

Para o novo ano, o desejo é “começar a ensaiar muito e fazer muitas festas. Até fazer um porco no espeto, porque é desse convívio e contacto com as pessoas amigas que a Associação e a Banda precisam”, brincam.

Um Centro, 58 monumentos fechados  

Cultura e turismo são termos que nos últimos anos entraram em qualquer plano de desenvolvimento de um território. Por vezes, andam associados e a interseção entre ambos é visível, o que resulta no chamado Turismo Cultural. Atendendo às suas caraterísticas, admite-se que são sectores altamente vulneráveis a ameaças e a diferentes tipos de crises.

O Centro de Interpretação do Românico (CIR), promovido pela Rota do Românico, abriu ao público em 2018, em Lousada. O projeto expositivo deste equipamento de divulgação do património histórico-cultural distingue-se pelo arrojo da sua arquitetura contemporânea, mas igualmente pelas múltiplas experiências interativas proporcionadas pelos seus conteúdos museográficos.

Mas há diversas diferenças que distinguem um museu de um Centro de Interpretação. “A base de um museu é o seu espólio, ou seja as suas peças, serem elas próprias património, e um Centro de Interpretação é um espaço de património, mas que tem outras ferramentas que contam e explicam esse património que não está lá, que está noutro sítio, não íamos desmontar as igrejas e as pontes, por isso mesmo, esta explicação do que aquilo que existe é um Centro de Interpretação que, para além de ter espólio, o objetivo é ser um espaço que acolhe para explicar o património mais vasto”, explica Rosário Machado, diretora da Rota do Românico. 

Rosário Machado

Em alturas festivas, nas férias, com as crianças e jovens, a equipa do Serviço Educativo tem vindo a desenvolver diversas atividades para crianças e jovens. “Agora nas proximidades do Carnaval, fazíamos sempre atividades em que o tema era ir buscar sempre as componentes patrimoniais e de forma lúdica transmitir esses valores culturais às crianças. O Centro também tem essa valência de ser um espaço de educação e de envolvimento para o património”. 

“A covid-19 apanhou-nos a todos de surpresa e os equipamentos culturais foram obrigados a fechar, portanto, o Centro abriu no verão e está outra vez fechado. Para nós é uma tristeza, apesar dos serviços técnicos continuarem a trabalhar, em modalidade de espelho. Com esta noção clara de que o nosso trabalho não parava, desde as obras, a comunicação, todo o nosso trabalho continua, mas tivemos, efetivamente, de fechar os dois centros, e as próprias visitas aos elementos patrimoniais estão fechadas”, refere. 

Através das plataformas digitais, em parceria com as escolas, “porque o Centro de Interpretação tem uma componente lúdica muito forte, com o seu projeto pedagógico, e, em termos lúdicos, trabalha através das plataformas que existem. Portanto, o que a equipa fez foi trabalhar e focar-se nessa componente”, assevera. 

Na interrupção letiva da Páscoa, o Centro de Interpretação vai lançar iniciativas e concursos através da internet, para que “este trabalho não pare”, menciona a diretora, e para assumirem a sua função pública “de darmos continuidade e de sermos respostas, não só de apoio às escolas, mas também de apoio às famílias e aproveitarmos o tempo que as crianças e jovens estão em casa, que a própria comunidade está em casa para poderem ter mais disponibilidade, até, para descobrirem o seu património”. 

E, quando se fala em cultura e património, “o presencial é fundamental”, acredita Rosário Machado. “O património também precisa deste contacto físico e desta presença. O facto é que aquilo que está a acontecer nos dá uma realidade clara que, como diz D. Tolentino de Mendonça, quando uma sociedade pensa que pode dispensar a cultura, é porque bateu no fundo”, expõe. 

“Preocupa-nos muito o que a pandemia veio causar a toda a dinâmica cultural que estava a ganhar uma força na última década.” 

“Preocupa-nos muito o que a pandemia veio causar a toda a dinâmica cultural que estava a ganhar uma força na última década. Não há registos de um tempo assim, em que, mesmo nos territórios que não são tão conhecidos por atividades culturais, da dinâmica e da capacitação, da melhoria que os grupos culturais estavam a atingir. Sem dúvida que os setores da cultura e do turismo foram dos mais atingidos”, alerta. 

E acrescenta: “e assim como demoraram muito tempo no princípio, porque quando falamos em atividades culturais não é como montar um puzzle, os profissionais da atividade cultural levam muito tempo. Lousada é um bom exemplo disso e sabemos o quanto tempo foi preciso investir para que se chegasse a um patamar tão extraordinário como se estava a chegar”. 

Face às condições excecionais que mudaram o quotidiano, já se pensa num tempo de mudança que, inevitavelmente, atingirá todo o setor da cultura. A consequência mais óbvia e imediata? O impacto negativo, a nível criativo económico, que esta pandemia está e continuará a ter no meio artístico. 

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