Miguel de Sá e Melo faleceu no dia 7 de Agosto de 1940, com 86 anos de idade, na Casa de Sá, na freguesia de Santa Eulália de Barrosas, que pertenceu ao concelho de Lousada.
Destacou-se como grande benfeitor dos desprotegidos da sorte e gozou sempre do maior prestígio pessoal e político. Foi durante 40 anos Diretor da Companhia de Banhos de Vizela. Em Lousada, deve-se à sua presidência na Câmara Municipal a ampliação dos Paços do Concelho, cujo projeto lhe atribuiu a génese do atual edifício.
Aqui foi vereador, presidente da Câmara, administrador do Concelho, juíz-substituto, numa vida entregue à causa social e política, o que conduziu à atribuição do seu nome a uma das principais avenidas da Vila. Foi presidente em dois períodos: de 6 de Novembro de 1912 a 2 de Janeiro de 1914, e de 6 de Fevereiro de 1918 a 15 de Março de 1919.
Era filho de António da Silva e Melo, um dos grandes amigos do estadista Fontes Pereira de Melo, e de D. Ana Amália Moreira de Sá, distinta poetisa e autora do livro de poemas «Murmúrios de Vizela».
Na passagem pela presidência da Câmara de Lousada, Sá e Melo encetou diversas iniciativas de grande mérito e valia para a vila e o concelho. Uma delas data de 4 de Dezembro de 1912 quando procedeu ao requerimento para instalação da Guarda Nacional Republicana em Lousada, tomando a Câmara a seu cargo as despesas para a instalação e fornecimento de aposentos.
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